sexta-feira, 1 de fevereiro de 2008

Amor

Cheguei em casa e ela estava se trocando. Toalha à altura do umbigo e uma blusa de malha, fininha, fingindo-lhe cobrir os seios. Sentei à minha cama.

Enquanto se arrumava, Helena mantinha-se de costas por um respeito inviolável a mim. Eu aproveitei para olhar.

Ela tinha as costas fortes e, ainda assim, delicadas. Pensei que essas revoluções não lhe foram de todo o mal.

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O que sobrou de sua ternura é esse sorriso meio tímido, meio docemente maligno (ele mente), que me chama agora, pra onde eu estou indo? Pra que ternura no século XXI?

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