domingo, 22 de dezembro de 2013

3 enquadramentos para as manifestações

1. frame revista piauí: em um cartoon, senhora cuida da indumentária e da cor do spray de um manifestante. manifestação como um estilo de vida


2. frame repressão policial: enquadra a urgência de rever políticas públicas de segurança


3. população indo às ruas: frame bonito


os problemas em 2. limitaram 1. e 3; a respeito da formação de uma opinião pública, conceitos como hegemonia foram no mínimo repensados por uma parcela expressiva da população que, de determinadas e indeterminadas formas, passaram a pleitear o seu papel; as pautas 1., 2. e 3. acima tornaram-se parte da agenda de atuação pública de cidadãos e do governo; não se sabe se isso aconteceu depois que a população brasileira ou boa parte dela teve a sua cognição mapeada no longo dos anos, mas é bastante provável; e não se sabe se foram construídas no longo dos mesmos anos a partir de uma mídia padrão; ou as duas coisas, uma alimentando a outra; sabe-se que muitas pessoas vêm mostrando a que vieram, então de acertadas ou quaisquer maneiras as manifestações são um marco histórico real, empírico

segunda-feira, 27 de maio de 2013

born asking coke

this new childhood
though it's got its stops
and it smells coffee
plus the Coke i'm asking
now and i'm not
blaming dad
for the abortion

childish kissing
playing not to be
aborted
i know there are no
left excuses for failing
till' it's almost 2
in the morning

kids act, kids think
i'm not getting old
unless again
i'm five

skipping teens
sleeping teens

domingo, 24 de março de 2013

Mulher, proteção e autonomia não podem ser antônimos.

Saia desse engodo.

Homem, a fragilidade não pode ser uma arma.

Saia desse engodo.

Geisy Arruda, saia desse vestido.

Volte a TV de saia curta, não tem saia justa.

Volte a faculdade.

Homem não é mais ou menos homem de vestido.

Mulher não é mais ou menos mulher se gosta de outra, sem você.

Saia como estiver vestido.

Justiça é a possibilidade.

terça-feira, 27 de dezembro de 2011

Sergio Santeiro

Sergio Santeiro,

santo de casa não faz milagre
para isso, existem os padrinhos
para ensinar o que não presta:
o bem existe tanto quanto o mal and so we go

data uma pessoa
distinta
desde a histerianarqui
a ontológica que me incomodava -
desconforto do espelho

(eiro é sufixo ilimitado: profissiona o homem do pão, da carne, o santo. bueiro pensaria fim - limite da ordem - tantos os que explodiram em dois mil e onze. é que outro dia eu vi uma mulher saindo de um, feliz da vida, devida, espalhando esgoto e exbindo 'as canjica' na grama do aterro)

até mais, diabo em desfile
nesse trezentos e sessenta
e seis, você não explodiu
(pelo menos não em público que eu saiba)

não vou dizer que te amo
mais por isso.
fez-me bem quando fez-me mal

aninhos tenha mais; melhor que anães
no fundo do peito do capeta
também bate um coração (que eu sei, e é
também por mim)

segunda-feira, 24 de outubro de 2011

remorre (não remova)

vou atrás de um quem
morro
vou atrás de outro
morro

caminho entre as bailarinas

baianas
jogando
frescobol


no morro.




vou atrás de um quê

morro.
mas sobrevivo.

vou levando fel
(vou levando amor,
vou levando fé)

quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011

sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011

"não hesite. there's no exit"

eu parei pra pensar
o cânone da psicologia
da PUC repetia:
- A inveja é um sentimento muito comum.

penso
tanto quanto
o amor
ou o ódio,
mas a inveja
tem a vantagem de poder
se pretender
indiferente

de fato
e lógico que
nunca
será
de direito
ao homem
das pulsões

vamos às nossas
atividades
(hi)perm e/i tidas

vamos às nossas
atividades
espermicidas
 
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